19 de fevereiro de 2008
Manhã chuvosa
Choveu muito hoje. Muito mesmo. Toda a noite fortes cargas de àgua batiam nas nossas janelas e inundavam as nossas estradas. Dizem que trovejou. Dizem que trovejou muito. Não ouvi nada. Devia estar mesmo naquele sono pesado e imperturbável. A manhã continuou cinzenta e chuvosa. Inundações e estradas cortadas por todo o lado. O trânsito caótico. Saí de casa às 8h em ponto.Em S.Domingos tudo parado. Esperei e os carros não se moviam. Fugi pela Rebelva. Trânsito parado. Rotunda dp Pingo Doce de Sassoeiros. Confusão nos semáforos. Tudo parado. Fugi para o semáforo seguinte para entrar pela escola de Sassoeiros até à Bela Vista. Tudo parado. De casa ao Tagus Park demorei 2 horas. Ás 10h estava a estacionar o carro no trabalho. Impressionante o nervosismo das pessoas. A falta de civismo, o forçar entradas, a entrar pelas filas da direita passando à frente dos que esperavam, as buzinadelas irritantes como se estivéssemos todos a dormir e precisássemos daquele belo som estridente da buzina para acordar e avançar. Estávamos todos atrasados, com dores na perna do constante levantar e descer de pé da embraiagem, todos fartos de estar dentro dos carros, todos a olhar para os relógios, mas nada faria o trânsito avançar. Restava esperar. E lá chegámos todos atrasados e todos com histórias para contar.
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"Quanto mais claro/
Vejo em mim, mais escuro é o que vejo./
Quanto mais compreendo/
Menos me sinto compreendido./
Ó horror paradoxal deste pensar... "
Fernando Pessoa
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