Klimt

29 de agosto de 2008

Ontem foi dia de...

Sérgio Godinho no Du Art Garden no Casino Estoril.

E foi bom, mesmo bom! É um senhor!


27 de agosto de 2008

Agosto está a terminar. As férias estão a acabar. As pessoas começam a regressar.

??

É absolutamente estranha esta sensação de mudança, ou de descoberta. O meu não eu a vir ao de cima. Ou talvez o eu que eu não assuma ou que não me permitisse assumir. Mais leve e solta. Mais à descoberta. Mais (in)sana. Como se de uma personagem se tratasse. Alguém que se revela em alguns momentos e a algumas pessoas. Ou que se esconde. É estranho descobrir-me. É estranho as certezas não o serem. É estranho não ser eu. Ou talvez ser. É tudo estranho. Mas libertador. E até pacificador.

26 de agosto de 2008

Hoje é dia de...

Jorge Palma nas Festas do Mar em Cascais

Neste fim-de-semana

Bom, bom, mas mesmo bom foi ver os meus pais sorrir!Não há nada, mas nada que se compare a esse pequeno momento!

20 de agosto de 2008

Dr. Jekyll and Mr. Hyde

Há um Dr. Jekyll and Mr. Hyde em mim. Há que assumir isso. Está assumido.

Fecha-se um ciclo

Neste mês, Agosto de 2008 fecha-se um ciclo, um ciclo de vida, um ciclo profissional. A minha vida está de pernas para o ar. A arrumar o passado. A preparar o futuro. A Maria João menina não mora mais aqui.

Last Goodbye

"this is our last goodbye

i hate to feel the love between us die

but it's over

just hear this and then i'll go

you gave me more to live for

more than you'll ever know

this is our last embrace

must i dream and always see your face

(...)"

Jeff Buckley

19 de agosto de 2008

Mais um Adeus

Mais um Adeus. Nem mais uma lágrima. Não consegui derramar uma única lágrima. As minhas lágrimas secaram. Gostava muito dela. Tenho muita pena de não a ter visitado este fim-de-semana por estar em Sagres.

Ontem fez anos. Hoje abandonou-nos.

Em 3 meses perdi 3 pessoas. Duas delas muito importantes na minha vida.

Sempre gostei que me mexessem no cabelo. Sempre que as tinha perto de mim, e quando saia do banho, pedia-lhes que me penteassem os cabelos. Elas adoravam.

Isto destabiliza-me. Fico com aqueles acessos de loucura e de raiva. Só elas eu consegui beijar depois de mortas. Aquela pele macia, agora tão fria.Nem uma lágrima. Apenas a raiva e a dor. Neste momento feliz que atravessava... Volta tudo à normalidade, mas não sei o que é a normalidade sem eles. Fecha-se um ciclo. Espero que este seja um bom ciclo. Espero conseguir. Espero que estejam todos comigo. Vocês estarão sempre comigo.

Já perdi muito este ano. Perdi o que de mais valioso alguém pode perder. Pessoas que me amavam incondicionalmente. E que fizeram muito por mim. Sei que estive com elas sempre que precisaram. Só me arrependo de não ter estado contigo nestes últimos dias. Mas não posso voltar atrás. E eu sei que tu sabes que eras para mim uma segunda avó.

Adeus. Espero que seja o último adeus dos próximos tempos. Não aguento mais despedidas.

14 de agosto de 2008

Este fim-de-semana vai ser de...

Mais um festival! Rumo a Sagres para O Super Bock Surf Fest.

O blog vai de férias para mais um festival. Até Domingo.


13 de agosto de 2008

12 de agosto de 2008

Decisão tomada

Proposta aceite. O contrato não é o ideal, o salário não é o ideal, mas aquele trabalho tem o meu nome. Não podia recusar. Na vida há que arriscar. Ou arriscava agora ou seria tarde. E trabalhos destes não surgem todos os dias e este caiu-me do céu. Não sei se fiz a escolha certa. Não sei se terei sucesso. Deixo tudo para trás.Um contrato efectivo, um trabalho em que sou eficiente, a proximidade de casa, o conforto da conquista de mais de 4 anos de trabalho em que já não tenho nada a provar a ninguém, mas ao mesmo tempo um trabalho onde já não evoluo. Um tudo que era nada. Mas em que já não tinha nada a provar a ninguém. Era (ainda sou) uma boa profissional na função que desempenho. Ninguém é insubstituível, mas tenho a certeza que farei falta. Os "meus meninos" sentirão a minha falta. Começa hoje a contagem decrescente na empresa em que trabalho há 4 anos e meio. Parece que foi ontem. Ainda ninguém sabe. Hoje olhava para os rostos dos que me acompanham diariamente. Tenho uma gratidão enorme por alguns. Os que me ensinaram, os que me ajudaram, os que me fizeram rir, os que me aconselharam, os que me mostraram aquilo que eu não quero ser profissionalmente. Vou sentir falta.Fecha-se um ciclo e não é fácil. Não é fácil partir. Nada é fácil. Odeio ter de decidir. Mas tenho os amigos que me ajudam a acreditar, dão-me uma visão positiva do futuro quando ela me falha e quando só penso nas despesas fixas, na pseudo segurança do meu contrato e na pergunta: e se corre mal? E se falho? E se não estou à altura? E se não me adapto? Deve ser de família, porque aqui por casa os argumentos eram os mesmos e tudo muito avesso à mudança e adepto do conforto e estabilidade. Mas vai correr bem. O sonho comanda a vida. O meu realiza-se agora. Resta-me libertar-me dos grilhões que ainda me amarram e ver a luz que espreita à entrada da caverna. Tenho de ter coragem e fazer-me à vida. Enfrentar este novo desafio que começa por M, termina com um V e tem um T no meio. Esta é a minha nova conquista. A mudança que eu tanto ansiava e tanto pedia. E não é que aconteceu mesmo? Sinto-me livre.

Amanhã dia de comunicação oficial e negociação da saída.

11 de agosto de 2008

A partir vidro

Não me parece nada normal que num fim-de-semana seja possível partir 3 vidros de 3 molduras. Parece impossível,mas aconteceu de facto.
1ª moldura -Moldura enorme de clips. Ao pegar no vidro e e devido às grandes dimensões e ao facto de euter pegado no vidro com apenas um mão e sem apoio nenhum, o vidro quebrou ao meio.
2ª moldura - Moldura de clips de menores dimensões. Depois de pronta é colocada no chão, onde minutos depois, ao levantar-me do sofá, a piso com este meus pés que suportam um corpinho com peso pluma
3ª moldura - Ao levar várias coisas nas mãos para casa, e em vez de colocar a caixa com a moldura num saco para a transportar de forma mais segura, o que aconteceu foi que a caixa abriu com o peso da moldura, e a moldura caiu directamente nas escadas do prédio (diga-se de passagem, que era uma moldura bem bonita)

Um acontecimento inédito e digno de constar no blog. Em dois dias, 3 molduras partidas e inutilizadas? Inacreditável!

É urgente

"(...)
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer."

Eugénio de Andrade

"O Escafandro e a Borboleta"

Só ouço falar neste filme e ainda não o vi. Ao ler a sinopse fiquei cheia de curiosidade:

"Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um homem apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória."

Esta história é verídica. Vejam o trailer.



A ver proximamente.

Fim-de-semana

Este fim-de-semana foi de descanso.Petiscos da mãe, alguns passeios, encontro com a minha madrinha, que é a chamada teenager de 40 anos. É bom falar com ela e perceber que a vida aos 4o e tal é levada com o espírito de uma adolescente. Melhor ainda é ouvir histórias como a de um amigo dela que aos 40 e tal anos, casado, com 3 filhos e o emprego estável em que é dos melhores e ganha o que quer, larga tudo, vende a cota que tem na empresa que criou, compra um bar e ao mesmo tempo dedica-se a à composição de músicas para a sua banda. A vida não pára, não é tarde para nada, o desejo de mudança e a busca pelas coisas que fazem sentido na nossa vida é sentido em qualquer idade e em qualquer situação. Mesmo nestas, em que aparentemente se tem tudo. Quando se é o melhor na àrea em que se trabalha e mesmo assim nada faz sentido. Ele é um "ganda maluco"? É-o certamente! Mas é feliz? Claro! Hoje é mais feliz e mais realizado.Pode correr mal e ele está atento a isso? Claro! E se correr mal? Novo projecto. Turismo alternativo. Sem medos. Com alguma ponderação, nao muita, para não deixar de arriscar. E isto deixa-me assim, cheia de orgulho por estas pessoas, por estes "ganda malucos" que se fazem à vida.

10 de agosto de 2008

Gosto

das transmissões dos concertos dos festivais da Sic Radical e da Antena 3. Deixam-me roidinha de inveja por não estar lá, mas adoro a possibilidade de assitir à distância. Não é a mesma coisa, mas já não é nada mau.

O que me faz sentir feliz?

É difícil responder a esta pergunta, mas somando todos os momentos felizes ao longo da minha vida que me faz feliz é sobretudo ver as pessoas à minha volta felizes e bem. Estando eles felizes eu estou tranquila. Quando a felicidade deles mo permite, sou ainda ainda mais feliz com música. Em toda a minha vida os momentos em que ela está presente,nos concertos, nos festivais, na rádio, são momentos de emoções, sem música eu não faço sentido. O sol e a praia, os chinelos no pé, a roupa leve e descontraída, os momentos de gargalhadas, o non sense, a pele morena, a frescura dos mergulhos, os amigos, os copos, as saídas, os festivais. O Verão faz-me sentir mais feliz. Sou mais feliz com os dias longos, luminosos e quentes. Sou mais feliz com a espontaneidade que o Verão permite. Sou mais feliz com alguém. Sou sempre mais feliz apaixonada. Somos todos, não é?
Neste momento sou muito feliz nesta independência, neste rumo que me leva sozinha a enfrentar desafios e a ultrapássá-los, dependendo apenas de mim.
O que me fará feliz? Tanta, tanta coisa! O Futuro revelar-se-á. Mas por agora, e faltando tanta coisa, eu estou feliz.

9 de agosto de 2008

Ando a explorar o Picasa e o Flickr

A melhor das notícias

Na quinta-feira ao fim do dia, antes de rumar a Sudoeste, o telefone tocou para receber a melhor das notícias. Fui escolhida!Eu, Maria João, fui seleccionada para um trabalho na área em que sempre desejei!
O meu sonho a realizar-se. O novo ciclo a iniciar-se. A esperança a renascer. A mudança a acontecer.
O meu sorriso era o maior dos sorrisos. Apetecia-me gritar, pular, dizer a toda a gente, mas como estava no trabalho tive de guardar toda a minha felicidade dentro de mim. Há pormenores a acertar, condições a aceitar ou a negociar. Ainda disse que cancelava a ida ao Sudoeste, mas combinou-se para segunda ao almoço. Foi tudo tão repentino que até me custa a acreditar. É que fui eu, fui mesmo eu a escolhida!

Só para dizer que fui mesmo ao Sudoeste

e que vi e ouvi a maravilhosa Bjork!E foi muito bom! E adorei!

7 de agosto de 2008

Bjork

Se eu for mesmo ao Sudoeste, nem consigo acreditar que hoje vou estar a ouvir esta senhora, esta voz, esta cientista musical chamada Bjork.

Eu tenho mesmo de estar lá!

Este fim-de-semana vai ser de...

Festival do Sudoeste...

Ainda não é bem certo. Está tudo pronto e eu pronta a sair hoje do trabalho e partir. Mas ainda falta saber se há bilhetes à borla ou não. E isso só só sei lá mais para a tarde. Mas mantendo a onda positiva, vamos acreditar que tudo se vai arranjar e que rumarei à Zambujeira do Mar.

Até Domingo!

5 de agosto de 2008

Sou mesmo tuga...

Li aqui e identifiquei-me logo com estas palavras de António Barreto:

"Não acredito muito nessa ideia de que os portugueses são, colectivamente, pessimistas. Mas olhando para a rua, é verdade que descubro um grau de insatisfação ou de queixume ou frustação superior ao dos restantes países. Tudo isso são atitudes muito inseguras."

António Barreto in Meia Hora



Ser maior

Hoje senti-me grande, enorme, gigante. A entrevista correu bem, mas mesmo muito bem. E eu estava nervosa, mas de repente, sem explicação, sem saber como nem porqúê, uma serenidade e uma tranquilidade abateram-se sobre mim. Eu diria mais, uma força, uma confiança que não são minhas. O meu olhar tornou-se forte, intenso e comunicativo. O meu discurso foi assertivo, sincero. Foi um diálogo aberto. Não me senti a ser entrevistada. Senti-me a conversar com um desconhecido sobre projectos. E de forma natural. Como se não tivesse nada a ganhar. Não me senti "atacada", nem diminuida. A conversa fluiu, o meu cérebro não bloqueou, consegui articular coerentemente, sem gaguez, sem me sentir inferior, sem perturbações no discurso. Se eu acreditasse em coisas do sobrenatural ou de carácter mais religioso, diria que alguém estava a olhar por mim (Avó, se foste tu, muito obrigada!). Consegui mostrar o que sou, o que quero, as minhas motivações, as minhas capacidades, de que forma posso contribuir para aquele projecto. As entrevistas não estão fechadas. O lugar não é meu. Mas percebi que houve interesse. Nem o ordenado foi uma barreira. Senti-me tão anormalmente confiante e segura que só por isso me sinto vencedora. O lugar pode até nem ser meu. Mas esta entrevista marca a minha vida. E só queria que vissem o meu sorriso e a forma como quando cheguei ao elevador, pulei, esticando o meu braço direito, naquele gesto tão característico de quem grita "YES!!". Ah pois é, mesmo à filme! E permitam-me um grande palavrão, mas nesse momento disse para mim mesma: "Foda-se que esta merda correu mesmo muito bem!" E segui o meu caminho, não contente, mas radiante! E com esperança, mesmo cheia de esperança! Se não conseguir, estive mesmo muito próximo!Faltou-me só mesmo um bocadinho assim! Para a semana saberei!

3 de agosto de 2008

Sobre mim

A minha mala anda sempre cheia de tralha. É grande, pesa imenso e muitas vezes até fico com a marca das alças no ombro. Mas quando olho para o que tenho na mala não vejo nada que não precise. Tudo o que tenho na mala é necessário parao meu dia a dia.
Uma coisa que nunca pode faltar na minha mala são pastilhas. Tenho de ter sempre pastilhas e à semelhança do vício do tabaco, se vejo que já só tenho um pacote e que restam poucas pastilhas, tenho de ir a correr comprar mais pastilhas. Não consigo andar sem pastilhas. Noutro dia vinha a pensar nisso e em qual seria a razão e não cheguei a nenhuma conclusão. Sou viciada em pastilhas e não percebo porquê.

Vozes

Gosto da voz da Inês Menezes, voz das manhãs da Radar. E não tenho nada mais a dizer.

Fim-de-semana

Confesso que já não sei muito bem o que é estar um fim-de-semana inteiro com a família e em casa. E mesmo com as temperaturas altas que se fizeram sentir estes dois dias e sem ir à praia, soube bem.
Deu para descansar, para ir passear a Azeitão, para ir almoçar fora com os meus pais, para organizar fotografias que aguardavam há meses na confusão de uma pasta perdida no portátil ( e ainda ficaram algumas por organizar), para estar e conversar com o pai e com a mãe, para fazer uma sardinhada de domingo com amigos dos meus pais e comer à séria, para preparar a entrevista de amanhã, para pensar na vida, para dormir e parece que quando posso dormir nunca consigo dormir tudo o que quero, para ler o Ipsilon e o Expresso, para descansar.
E soube bem. Estar no terraço e sentir a brisa e o tempo sem tempo.

2 de agosto de 2008

Um exemplo a seguir

"A ONU recomendou ontem à noite aos funcionários e corpo diplomático que deixem nos armários a roupa tradicional e optem por uma indumentária informal que se adapte melhor ao novo plano de poupança energético a implementar na sede da organização.É a iniciativa "Cool UN", apresentada ontem e que arranca na sexta-feira, para reduzir o uso do ar condicionado, reduzir as emissões e poupar dinheiro."

publico.pt

Realmente há formalidades que não se justificam...Adorei a ideia!

1 de agosto de 2008

"Quanto mais claro/ Vejo em mim, mais escuro é o que vejo./ Quanto mais compreendo/ Menos me sinto compreendido./ Ó horror paradoxal deste pensar... " Fernando Pessoa