Klimt

28 de setembro de 2008

Faltam 2 dias para Outubro

Faltam 2 dias para Outubro, data estipulada para a minha mudança. Este fim-de-semana não consegui fazer nada, não por não ter tempo, mas porque me faltou qualquer coisa. Estou cheia de vontade de me mudar, mas há algo que me retrai, que me impede de agarrar em tudo e partir.

E neste momento, como está tão próximo, só de pensar nisso dá-me um pequenino aperto no coração....

Este Natal no sapatinho quero...

Um IPOD!!

26 de setembro de 2008

Ceder o lugar nos transportes públicos

Ou eu sou um alien ou o mundo anda mesmo ao contrário.

Passo a explicar. Transportes públicos e eu sentada confortavelmente. Idoso entra. O que fazer? Segundo o resto da humanidade deve ignorar-se. A mim os meus pais ensinaram-me que devo levantar-me e ceder o meu lugar.

Ontem foi a quarta vez que cedi o meu lugar nos transportes públicos. Acho vergonhoso que ninguém, mas mesmo ninguém ceda o lugar ou dispute a cedência de lugar comigo. O caso mais revoltante foi um dia no comboio em que eu ia sentada do lado da janela com um senhor sentado ao meu lado. Uma senhora aproximou-se e ainda aguardei uns segundos. Como ele não se mexeu, fiz sinal à senhora e levantei-me. Ele levantou-se para me deixar passar e tornou a sentar-se. Já não há cavalheiros? Nem cedeu o lugar à velhota nem tão pouco se voltou para mim e me cedeu o lugar. Sentou-se e ignorou.

Hoje fiz outra experiência no metro. Novamente uma senhora idosa. Parou perto da porta. Estava na dúvida se ela sairia na próxima estação e aguardei. Neste compasso de tempo ninguém se mostrou sensível à situação. Como a senhora não saiu na próxima estação, eu levantei-me para lhe dar o meu lugar, mas ela não aceitou, disse que não era preciso. Ainda insisti, mas ela não quis.

A sério que fico indignada com esta gente! Somos realmente egoístas! Obrigada mãe e pai!Nascidos na aldeia, filhos de agricultores e pouco instruídos, mas souberam educar-me. E não é realmente pelos estudos, nem pelo estatuto social que se vê a educação!

Hoje é dia de...

Super Arraial do Caloiro do Técnico com Rita Redshoes, Deolinda e Wraygunn.


Wraygunn



Rita Redshoes

24 de setembro de 2008


Todos os dias...

passo na cidade universitária e deparo-me com praxes.

ODEIO PRAXES!

Sou anti-praxe, acho humilhante, sem humor, ridículo, demodé e de muito mau gosto. E não percebo o objectivo daquilo. Socializar? Divertir? Uma forma de conhecer pessoas? Eh pá, contem-me histórias. Já estou a imaginar as pessoas aqui no emprego novo a colocarem-me um penico na cabeça, pintarem-me a cara, enrolarem-me em papel higiénico, amarrarem-me, mandarem-me virar a roupa do avesso ou perfumarem-me com vinagre. Seria certamente uma bela recepção e acolhimento. E tenho a certeza que seria uma bela forma de nos conhecermos e estabelecer amizades.

Cambada de palermas e energúmenos (acho que se escreve assim...) E em bom português, badamerda para todos esses veteranos armados em superiores. Sois uns merdas e tenho dito!

21 de setembro de 2008

Domingo à tarde

Passado de volta do roupeiro a arrumar roupa, a ver o que uso e o que não uso.

Realmente os nossos roupeiros são um poço sem fundo. Eu pergunto a mim mesma como é possível ter tanta coisa que não uso e algumas que nem sabia que existiam num sítio que abro, mexo e remexo diariamente? Como é isto possível? A minha visão está direccionada ou viciada para ver apenas algumas peças?
Não sei. Mas enchi sacos de coisas que não visto há muito tempo e quase podia jurar que duas delas nunca vesti.

"Forbidden Colurs", David Sylvian

Não sei se há cores proibidas, mas há sons e vozes obrigatórias.
Para recordar sempre uma das músicas da minha vida, daquelas que se ouvirá no meu Adeus, o grande, o gigante, David Sylvian.

Feira

Hoje fui à Feira de Cascais. Não ia lá para aí há um ano e confesso que cada vez estou menos fã das nossas feiras. Os preços não são assim estão baratos. A qualidade é o que se sabe. Quando me pedem 15 ou 20€ por uma camisola e 30€ por um casaco, a minha resposta só pode ser que a esse preço vou comprar à loja. Ao que me é respondido que vão buscar as coisas ao mesmo sítio. Até aí tudo bem, mas é uma feira, não pagam rendas de lojas, portanto têm de reduzir os preços.
Conclusão, da feira trouxe apenas meias, 2 cintos e 2 lenços, porque foram as únicas coisas que valia mesmo a pena comprar.
Ah e tal a crise, mas não vejo ninguém a baixar os preços nem ninguém a deixar de vender. Cá para mim a crise só me afecta a mim.

Ontem foi dia de...

Legendary Tiger Man e Microaudio Waves no C.C.B



20 de setembro de 2008

Coisas que só me acontecem a mim

Imaginem que o vosso chefe tem o carro estacionado em 2ª fila. E que chega alguém e lhe liga para tirar o carro. O chefe está numa reunião e liga para mim para tirar o carro. Pego nas chaves e lá vou eu conduzir o mini vermelhinho. Entro no carro que estava muito próximo do carro que o secundava e inteligentemente coloco a marcha atrás e pumba, dou uma grande pancada no carro que estava atrás. Depois de muitos ******** e muitos ********, lá deixei o carro sair e estacionei. Discretamente verifico os dois carros. O mini não tinha nada. O carro em que bati estava tão velho e tão cheio de mossas e riscos que nem sei se lhe causei algum dano. Mau, mau foi entrar no escritório e verificar que os meus colegas já tinham regressado da reunião. Não sei se viram, mas também não disse nada. Assim como assim, o carro ficou intacto.
Mas ********, estas coisas só me acontecem a mim!! Enervo-me e deixo de pensar!

Adolescência

Com o novo trabalho em Lisboa, regressei aos transportes públicos, que são óptimos para ler e para ver a vista do percurso de comboio da linha de Cascais, mas que são péssimos pelas filas para validar bilhetes no metro, pelos metros cheios, pelas mudanças no metro, pelas minhas malas sempre cheias e pesadas, etc.
Mas mau, mau são as conversas no comboio.
Ontem, saí do trabalho a estourar de dor de cabeça. Depois do percurso a pé para o metro, que não é assim tão curto, e da longa viagem de metro, com um estranho nublado e repentino abafado lisboeta, lá chego ao Cais Sodré para apanhar o comboio. Só queria estar sogadita com a cabeça encostada ao vidro e chegar a casa. Mas não. Tenho de levar com 7 adolescente nos bancos da frente. Falam das eleições da escola, a lista não ganhou porque x foi bué porca e porque Y disse que lhe entregaram um boletim de voto já preenchido. E depois como eram apenas 7 e cada uma tinha uma ideia mais brilhante que a outra resolveram começar a falar cada vez mais alto, atropelando-se umas às outras com ideias fabulosas como a coluna de som do amigo que é bué boa para as festas, que era muita fixe alugar o pavilhão da escola para festas, arranjar prémios para um campeonato de futebol, um desfile de moda, tinham de começar a juntar dinheiro para a viagem de finalistas, que Loret era bué fixe, porque tem bué bares e bué animação, etc, etc.
Neste momento de grande excitação destas 7 franguinhas eu já estava a fervilhar por dentro e na minha cabeça só estava a imagem de uma mordaça à volta da boca delas. Isto para vos dar uma imagem bem soft. Insuportável, angustiante, foram 20 mns de puro sofrimento e muita histeria. Infelizmente só saíram na Parede, ou seja, uma estação antes da minha. Mas foi puro alívio. Quando a galinhagem delas parou e o silêncio se instalou, nem sei explicar a serenidade que senti. Estava a ficar louca. E melhor ainda foi quando saí do comboio e consegui sentir uma brisa fresca. Não sei o que se passou ontem em Lisboa, mas subitamente o tempo ficou abafado e insuportável. E a minha cabeça a rebentar....
E não, não tenho saudades nenhumas da adolescência. Obrigada por já estar noutra fase.

Rescaldo da primeira semana em novas funções

Gostava que este post fosse bastante objectivo e sucinto, mas sei que não consigo.
A minha vida nesta semana tem sido feliz, mas muito cansativa. No primeiro dia, muito trânsito, muito sono, nervos controlados. Chegada ao destino, e apesar de serem já 10h, ninguém se encontrava no escritório. Aguardei a chegada de alguém, depois as apresentações e foi logo começar a trabalhar. Formação de backoffice do site, notícias relevantes, elaboração e validação dos textos e das imagens, eventos, passatempos, etc.. Inserção dos mesmos conteúdos na parte do Mobile. Um sem número de coisas. Preocupação: o trabalho vai ser muito e absorvente. Logo no primeiro dia o visionamente de um vídeo em primeira mão. E eu ali com os olhinhos a brilhar.
Apercebi-me ao longo da semana que a minha função tem um nome pomposo, Digital Media Coordinator, mas basicamente sou assistente e faço tudo o que sai um bocado fora das funções dos meus colegas. Mas se estou a adorar? Estou e muito! O meu hobbie tornou-se o meu trabalho!
Estava habituada a ser eu a receber a notificação por mail quando era vencedora de passatempos, agora sou eu que mando mails a notificar os vencedores. Contradições da vida.
O ambiente é descontraido e informal. Há piadas e palavrões a toda a hora. Há stress e uma linguagem de televisão muito própria e que não é a minha, e que vou ter de fazer um esforço para dominar.
Mas também há coisas negativas. Há muita vergonha da minha parte. Aquelas alturas em que não sei se meto conversa e puxo assunto. Normalmente opto pelo silêncio e dedicação ao trabalho. Mas eles são simpáticos. Convidam para almoçar, perguntam se tudo corre bem e metem conversa. Já me apercebi também que ali não há muitos bilhetes e que há coisas para oferecer, mas que não passarão por mim. Porque antes de mim, estão eles que já são da casa. Há também uma linha muito comercial e popular que tem de ser seguida e que me deixa um pouco limitada, mas também não podia ser perfeito, perfeito. Depois há uma coisa muito parva, mas que me deixa um pouco desconfortável, que é o chamado estilo. Digamos que eu tenho um guarda-roupa um pouco formal. As pessoas que me rodeiam, ou têm um estilo desportivo e confortável ou um estilo fashion. E eu estou ali sem estilo definido e sem ter o que vestir. Vou ter de actualizar o meu guarda-roupa.....
Gostei de alguns pormenores como mails de boas-vindas no primeiro dia, achei curioso o mail dos Recursos Humanos que pedem 2 cartas de recomendação de empregos anteriores e CV, isto só mesmo num canal que tem regulamentação internacional. Gosto de ouvir falar de música de manhã à tarde e de por vezes me sentir uma ignorante, porque ouço falar de coisas que nem conheço. Gosto daquele ambiente divertido. Gosto de estar ali a absorver tudo. Gosto de saber de música e de pouco a pouco eles me reconhecerem isso. Gosto desta aprendizagem, mas não gosto de fazer muitas perguntas, mas forço-me a fazê-las para tudo estar perfeito.
Tento adaptar-me pouco a pouco. Estes dias são sempre difíceis. Não gosto de me sentir inferior a todos eles porque têm umas vivências fabulosas e uma segurança invejável. Eu vou conquistar tudo isso. Claro que nesta fase ele pensam que eu sou um pouco calada e tímida. Mas eles que aguardem, porque eu cheguei para ficar!!LOL!

Ontem foi dia de...

American Music Club no Festival B.O.M. no Barreiro


18 de setembro de 2008

Hoje é dia de...

Clã no Du Arte Garden do Casino Estoril.

Às 23:30h. A entrada é gratuita.

A viver um sonho

A viver um sonho e com muito pouco tempo para actualizar o blog.
Mais tarde farei a actualização.

Mas tudo corre bem.

14 de setembro de 2008

Hoje é dia de...

Madonna no Parque da Belavista


Nova Etapa

Inicia-se amanhã. Não tenho parado. Os nervos ainda não apareceram. Não sinto aquele complexo de inferioridade que me castra. Não estou ansiosa. Ainda bem que não tenho parado. Ainda bem que hoje há concerto. Ainda bem que não tenho tido tempo para me preocupar com estas coisas.

Despedida

Na sexta-feira, dia 12, fechou-se um ciclo. Houve lágrimas, sorrisos,agradecimentos, reconhecimento, abraços, beijos, prendas,almoços, elogios, despedidas e deixaram-me uma porta aberta que espero não voltar a abrir. Custou-me virar as costas e percorrer aquele caminho pela última vez. Sei que muito rapidamente será uma memória de 4 anos e alguns meses. Foi difícil, mas aprendi muito e cresci muito ali.

“A felicidade não é uma estação onde chegamos, mas uma maneira de viajar”.
Margareth Lee Runenk

A minha viagem continua.

De mim ficou lá o meu lugar vazio e o postal que desde o primeiro dia me acompanhou e que me fez acreditar que um dia aconteceria.

Adeus. A MJ não trabalha mais aí.



9 de setembro de 2008

Elogios

Não sou uma pessoa que goste de muitos elogios. Gosto de reconhecimento, disso gosto. E esta semana sabe bem ouvir o reconhecimento à minha postura e performance profissional. Sinto-me reconhecida e valorizada. E fiz por isso.
Hoje ouvi a coisa mais parva que alguém me poderia dizer nesta fase. O meu director disse-me que esperava que o meu novo emprego corresse mal e que eu teria sempre uma porta aberta. E mesmo sendo a coisa mais parva que me poderia dizer, foi provavelmente o melhor elogio que me poderia fazer. É bom saber que mesmo não sendo insubstituível, porque ninguém o é, o meu lugar, o lugar que eu conquistei é meu. Quando dizem à nossa frente, à colega que nos vai substituir que tem de conseguir ser tão boa quanto eu, porque melhor não conseguirá, sinto-me orgulhosa.
Hoje a noite foi passada a apagar coisas do portátil. Memórias e recordações passaram por mim esta noite. Entrei miúda e tímida. Saio mulher e mais segura.

Fins de tarde

Hoje aproveitei o cancelamento do jantar de cop's para ir a minha casa e arrumar os livros e os cd's que se mantinham nos sacos....e ainda há tantos no meu quarto para "ensacar" e colocar nas estantes. As mudanças têm isto de bom. Desarrumam a nossa vida e percebemos que temos os quartos cheios de coisas inúteis e desnecessárias que vamos acumulando. Não percebo é como é possível acumular tanta m* num espaço tão pequeno.

8 de setembro de 2008

Já a pensar em 2009

Falando em 2009 e antecipando os desejos de ano novo.

Hoje andava a pensar num projecto para 2009, ano em que completo 30 aninhos, o que o torna um ano especial. E queria marcar esse ano de alguma forma. Acho que é desta que faço uma tatuagem. Hoje andei o dia todo a pensar nisso, vai-se lá saber porquê. Acho que vou fazer uma pequena tatuagem no pé. A ver vamos. Daqui a uns meses falamos.

Catálogo IKEA 2009

Estas pancadas só dão a quem está a decorar a casa. Mas quem está a passar por esta fase, deve saber que o IKEA tem um novo catálogo. E eu andava ansiosa para o ver. Como hoje fui a Lisboa, no regresso passei pelo IKEA e trouxe não um, mas dois catálogos 2009. LOL! Um para cada casa. Sim, eu sei que é pouco ecológico...mas não resisti!

Fiz umas pequenas comprinhas: 2 molduras e os cavaletes para a secretária. Só os cavaletes porque o tampo estava esgotado...oohhh...já ia toda lançada para voltar à montagem de mobiliário....

E agora, até amanhã. Vou só ali para a minha caminha folhear as novidades do catálogo!

Mais um bocadinho de sorte

Hoje fui à MTV entregar documentação para o contrato.E as boas notícias são:

- Vão pagar-me quase na íntegra a Médis (YYYUUUPPPIIIII!!!)

- O meu colega/chefe está a acumular funções com a MTV Espanha, cheio de trabalho, entre Lisboa e Madrid e diz-me que devido a essa situação vai haver uma restruturação brevemente e que isso pode ser positivo para a minha situação contratual.

Agora Maria João, deixa-te de merdas, chega lá, dá o litro, faz o que sabes fazer bem e sem medos, porque a sorte está do teu lado!!!

Ainda sobre o fim-de-semana

Um fim-de-semana cheio de planos que caíram por terra e que o tornaram surpreendente e cheio.
Estava tudo combinado para este ser um fim-de-semana de Avante. Mas não foi. A chuva torrencial que se fez sentir na sexta-feira e o alerta amarelo anunciado para sábado, fizeram com que os bilhetes fossem vendidos, atitude um pouco precipitada da nossa parte. Não se pode acreditar assim na meteorologia!
Sexta-feira dedicada ao aniversário da amiga Rosa Branca. Sem vontade nenhuma de sair de casa (cheia de dores de cabeça e cheia de vontade de me aninhar no sofá a ver um DVD), meto-me à estrada cheia de lençóis de àgua, cheia de carros, conduzindo bem devagarinho e com muito cuidado. Chegada ao ponto de encontro, vamos em direcção ao restaurante, mas quando a aniversariante não sabe onde é o restaurante, a coisa complica-se. A indicação é que se situa na Duque de Loulé. Mas não vemos nenhum restaurante. E lá vou eu com a Marieta procurar o restaurante. Curioso é que naquela Avenida há muitos bares de alterne e clubes de strip. E lá fomos nós, molhadas até aos ossos, perguntar aos porteiros onde é o restaurante X, restaurante que ninguém conhece. Foi um belo tour pelos bares de tão famosa avenida. Desistimos e voltamos ao ponto de encontro. Depois de muita confusão, nomes de restaurante trocados, moradas do restaurante y com o nome x, lá encontrámos um restaurante Goês que não era o inicialmente previsto, mas que serviu na perfeição. Entre comida picante, garrafas de vinho, amigos imaginários e desafios, houve muita risota e animação. A noite continua num bar no Cais Sodré onde não há ninguém para além de nós. Música dos anos 80, empregados que parecem saídos de um filme de terror, conversa bem arisca, imperiais, non sense e muita, muita gargalhada. Rumo ao Tokyo para terminar a noite com mais música dos anos 8o, muita coreografia, desafios e coreografias bem ousadas e novamente muita gargalhada. Chegada ao carro, o alarme não funciona. Não dá sinal de vida e não consigo abrir o carro.Merda, merda! Fico a dormir em casa da Marieta. E foi uma noite cheia de rons rons e arranhadelas. E porquê? Porque as carinhosas e amigáveis gatas da Marieta não quiseram que eu dormisse sozinha e passeavam por mim acima, porque sou fofinha e molinha!
Sábado amanhece solarengo e quente. Boleia para ir buscar a chave que bloqueia o alarme a casa,
almoço fantástico de bacalhau no forno em casa da Marieta e uma vontade enorme de ir ao Avante. Arrependimento pela venda das EP's...Contacto ao pai de uma amiga da Marieta e sorte das sortes, dois bilhetes à borla para sábado. Rumo ao Avante para mais diversão. E foi bom andar no meio da multidão, pelas tascas deste país bebericando e petiscando. E só mesmo vendo a nossa mesa de queijo, presunto e pão que deu para nós, para quem apareceu e ainda sobrou para o dia seguinte. Só foi pena não ter visto a Carolina. É bom estar na Festa que é muito mais que um encontro político. É mesmo uma Festa com boa música, boa comida, boa pinga e boa gente. E que pena não ir no Domingo....
Domingo em casa sem fazer nada. A anhar, a arrumar isto e aquilo. A Cáti convida-me para uma caminhada pelo paredão e uma ida ao Santinni. E que bem que soube. Uma tarde linda e quente, uma paisagem magnífica, excelente companhia, um gelado de comer e chorar por mais, o descomprimir, o relaxar, o serenar. É bom viver aqui, perto do mar.
Regresso a casa e retiro livros das prateleiras. É chegada a hora de começar a esvaziar o quarto.
Venham mais fins-de-semana assim. Cheios de coisas, cheios de beleza, animação e entre amigos

4 de setembro de 2008

Elevadores de Lisboa ao som de Jazz

Durante o mês de Setembro alguns elevadores de Lisboa (elevador da Glória, Santa
Justa, Bica e Lavra) vão ter como passageiros os sons do Jazz. A iniciativa chama-se "Jazz às onze" e decorrerá nos quatro sábados de Setembro, entre as 11h00h e as 23h00h.
Bora lá subir as colinas de Lisboa ao som de Jazz?




3 de setembro de 2008

Hoje já cheira a Outono



O dia está nublado e escuro. Estamos em Setembro. Começa a anoitecer cedo. Hoje pela primeira vez cheira a Outono. E ele está próximo. E eu odeio o início do Outono. Porque os dias não brilham da mesma forma, o sol não me aquece, eu não sorrio da mesma forma, os dias são mais curtos e parece que duram menos, saio menos, faço menos, sou menos. Sou menos feliz nesta mudança de estação. Gosto de todas as estações do ano. Mas esta passagem de testemunho do Verão para o Outono, dói-me.

Já começo a ficar triste

quando me perguntam quando me vou embora, quando me dizem para manter o contacto, para não me esquecer deles, para não desaparecer, quando se despedem de mim...Foi tudo tão rápido. Falta apenas uma semana e meia.E vais custar cada vez mais...

"Mamma Mia"

Ontem fui ver a ante-estreia deste filme. A projecção foi na Fortaleza da Cidadela de Cascais, cinema ao ar livre, numa noite que se queria mais quente. Não estava à espera de uma grande obra-prima, nem de um filme de culto.



Mas o filme começa e somos logo conquistados pela paisagem paradisíaca das ilhas gregas. Só apetece fazer pause no filme e partir. E a partir daí meus amigos, é só diversão. Um filme leve e divertido. Uma banda sonora que se canta do princípio ao fim com o pezinho constantemente a saltitar. Um excelente filme para o fim de Verão. Porque só apetece que ele não acabe. Só apetece partir, fazer coisas parvas e diversão. Dançar, dançar e cantar até não podermos mais. Saí de lá com aquele sorriso parvo, de quem está feliz apenas porque está. Como vemos no filme, os momentos felizes são simples. Um mergulho com os amigos, uma paixão, uma noite de copos e diversão, um jantar, uma celebração, uma canção, os amigos, a família.

E depois há esta senhora. E esta senhora é….assim qualquer coisa que não sei bem adjectivar. Adoro-a no registo dramático (o que eu chorei no “África Minha” e n’«As Pontes de Madison County») e adorei-a no registo cómico e musical. A beleza e a frescura desta grande actriz! E a beleza de quem não tem um rosto tipicamente belo, mas que tem aquela beleza que vem de dentro, da força, da inteligência, do magnetismo, da doçura. E durante o filme só pensava que queria ser como aquelas 3 amigas, quero ter 50 anos com aquele brilho, alegria e espírito adolescente. Com momentos vividos para recordar e rir, com palermices para recordar e não acreditar que aconteceram. Quero saltar na cama e sentir-me jovem novamente. Este filme é tão simples, tão simples, que na sua simplicidade me faz querer tão pouco e nesse tão pouco sentir-me tão bem. E hoje, a noite e os sonhos foram ao som de “ You can dance, you can jive, having the time of your life/uuuuuu/See that girl, watch that scene, digging the Dancing Queen (...)". E porquê? Porque meus amigos, a seguir ao filme, tivémos uma sessão de Karaoke em que foram entoados muitos destes clássicos dos Abba. Não conseguia parar de cantar e de dançar. Estava possuída pelo espírito dos Abba. Desceu em mim e ficou. No regresso a casa, rádio desligado, prego a fundo Marginal afora e a minha voz de rouxinol a cantar estridentemente as músicas dos Abba! Ridícula? Infantil? Quem eu? Nããããããooooo!!!!

2 de setembro de 2008

Killers

Quando leio na Blitz que os Killers querem tocar em Portugal:

"Temos bandas amigas que nos dizem que se trata de um grande local para tocar. Queremos muito ir a Portugal".

E eu só penso, sim, por favor venham!!

Como se faz política

Li neste blog que o mais recente caso das eleições americanas é a gravidez da filha da candidata de Mccain a vice-presidente, Sarah Palin. A filha de Sarah Palin tem 17 anos, está grávida e vai casar. Barak Obama, ao ser confrontado com este "escândalo", responde aos jornalistas que esta é uma questão familiar e privada. Estas questões privadas não têm nada a ver com política, não serão aproveitadas para o confronto político e que se alguém do seu staff aproveitasse esta situação, seria despedido.

"I think people's families are off-limits, and people's children are especially off-limits. This shouldn't be part of our politics. It has no relevance to Gov. Palin's performance as governor or her potential performance as a vice president."

Ainda há políticos que gostam de confrontos por ideiais e causas políticas e que não optam pelo caminho do facilitismo e escandâlos da vida privada. Eu estou mesmo fã deste senhor.

Hoje acordei...

Feliz e cheia de energia!

Bom dia Vida!

1 de setembro de 2008

O meu cobertor

O meu cobertor, ou o que em tempos já foi um cobertor, tem 29 anos. Era com ele que eu adormecia, mexendo nas fitas que circundavam o cobertor, naquela espécie de folhinho que envolve a lã. Nada era mais tranquilizante e aconchegador que o meu cobertor. Muitas vezes quiseram deitá-lo fora, escondê-lo e fazê-lo desaparecer da minha vida porque estava velho e nojento e roto. Com o passar dos anos o folhinho foi desgastando-se, ficando apenas a lã. A inteligente aqui, puxava os fios que uniam a lã e a própria lã que restava fazia um folhinho que eu envolvia entre os dedos para adormecer. O cobertor foi ficando reduzido porque a lã também se desgastava e mesmo assim, lá o ia remendando. O cobertor ainda hoje existe, é um pequeno rectângulo de 20 cms. E ainda hoje repousa na minha cama, por cima da minha almofada e nada é tão suave como aquela rugosidade da lã alterada ao longo destes 29 anos repousando na minha cara. Às vezes ainda se envolve nos meus dedos recordando a infância, mas é basicamente um encosto na face que me adormece. Brevemente estes 20 cms vão ser 5 cms e o cobertor terá o seu fim. Só hoje pensava na importância deste pequeno objecto. Deve ser a única coisa que permanece ao longo destes 29 anos. Desde a maternidade. E está a chegar ao fim. é mesmo um abandonar de coisas e hábitos.

sempre os amigos..

quando as dúvidas mais parvas e infantis nos assolam e questionamos os amigos com as perguntas mais ridículas e eles têm a paciência para te responder o óbvio, te dar os conselhos que tu sabes, te encherem o ego e ainda por cima gostam de ti,mesmo sabendo que és uma parva e uma infantil...enfim..são os amigos sempre a aturar a adolescente à beira dos 30.
É sempre difícil falhar nas mesmas coisas. No pensamento está sempre presente a ideia da confiança, desta vez será diferente, tentar controlar inseguranças e complexos de inferioridade. Ser superior a mim própria. Mas na verdade, quando chega o momento, eu não estou lá. Estou demasiado concentrada a pensar nas coisas e não me deixo ir. O problema é que eu própria não retiro prazer das situações. Fica aquela situação incómoda e desconfortável na minha cabeça. As pessoas seguem o seu caminho e na minha cabeça fica sempre o mesmo pensamento e as mesmas interrogações. E quando, quando será diferente?
"Quanto mais claro/ Vejo em mim, mais escuro é o que vejo./ Quanto mais compreendo/ Menos me sinto compreendido./ Ó horror paradoxal deste pensar... " Fernando Pessoa