Assim se chama o filme. Não é o filme da minha vida. Não é o melhor filme do realizador Wong Kar Wai. A Norah Jones não é a melhor das actrizes. Mas é um grande filme. É um filme cheio de emoções, daquelas simples, daquelas que aquecem o coração, daquelas que te fazem sorrir escondida no escura da sala, daquelas que te fazem desejar abraçar os amigos que te rodeiam. É um filme doce, bonito, romântico. É um filme com um Jude Law lindíssimo, delicioso, maravilhoso! É um filme com os olhos grandes como o mundo da Norah Jones. É um filme com a música e a presença da Cat Power. É um filme de amizade, de confiança, de partilha, de amor, de sofrimento, de desencontros, de palavras, dessa coisa em desuso chamada escrever cartas, de desabafos. É um filme com um dos beijos mais bonitos da história do cinema (para mim, para a minha história do cinema, que é curta). É um filme de vidas e sonhos. De chaves perdidas e de portas que permanecem abertas até as querermos fechar.
É um grande filme. Saí cheia de tudo, com tudo dentro de mim. Só me apetecia fazer rewind e rever uma e outra vez. Parece lamecha, mas não o é. É bonito. Vale a pena ver. Vale mesmo muito a pena.
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