Klimt

18 de junho de 2008

"ORESTÉIA – O CANTO DO BODE" a partir da trilogia de Ésquilo

Nem sei o que dizer desta peça que fui ver ontem. Estrondosa! Sublime! E mesmo assim será pouco. Do melhor que já vi nos últimos tempos! Uma companhia brasileira cheia de talento e completamente desconhecida para mim. Palácio da Independência, uma sala ao ar livre e uma aragem gelada. Movimento. Loucura. Agitação. Muito humor. Extraordinária adaptação. Extraordinária encenação e movimento em palco. Excelentes actores, daqueles que vivem e sentem o que representam! Lembram-me os Fura del Baus, apesar de ser um registo diferente!

Pena só estar em cena de 11 a 17 de Junho. Como é possível não promoverem uma peça tão boa?
E lendo-se uns posts abaixo, foi bom neste momento de serenidade, sentir um embate tão forte e poderoso!

Talento a rodos! Assim vale a pena sair de casa!

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"Quanto mais claro/ Vejo em mim, mais escuro é o que vejo./ Quanto mais compreendo/ Menos me sinto compreendido./ Ó horror paradoxal deste pensar... " Fernando Pessoa