Teste à minha paciência que como bem sabeis, é muita.
Segunda-feira de manhã, por volta das 9h30, 9h45. Visita a essa casa tão respeitada por todos nós, que é o Banco, mais propriamente a CGD da Parede. Tirei as senhas para o balcão de atendimento do Crédito e para as Caixas. Como era o nº a seguir para o Balcão do Crédito e as Caixas estavam com uma grande demora, aguardei por ser atendida no Crédito. Duas pessoas a atender. Uma delas fica livre e olho para o painel electrónicoà espera que o nº pisque. Espero, espero e nada. A senhora bancária mexe em papelada e pastas. E eu espero. Entretanto outra senhora bancária chama uma colega, mas a colega responde que já tinha ido. A senhora bancária que mexia em papelada pergunta se ela vai sair, a outra responde que sim e lá vai a senhora bancária que me deveria atender a sair rapidamente para o seu pequeno-almoço. E eu sentadinha a pensar no que poderia fazer: barro-lhe o caminho e confronto-a com a sua saída com um cliente à espera e sem nenhum colega para a substituir? Aguardo e escrevo no livro de reclamações? Ou passo-lhe uma rasteira discreta e espero que ela se espalhe no meio do chão? Enquanto pensava em tudo isto ela lá saiu para a sua pausa ou pequeno-almoço. Nada contra. Claro que a senhora tem direito. Mas só neste país, com apenas dois bancários a atenderem, com um cliente à espera é que alguém ignora tudo isto e sai para beber o seu galão, o que é muito urgente, tão urgente que nem pode esperar pelos colegas. É que arrefece. Há que perceber isso. E aquela hora é vê-los entrar e sair em grupos. Nervos, nervos, nervos. E ali fiquei eu à espera.
Mas não fica por aqui. Dirijo-me em seguida às caixas e qual não é o meu espanto quando vejo que está apenas uma caixa em funcionamento. Estão para aí 14 pessoas à espera. Na outra caixa está uma senhora que mexia muito no computador, levantava-se , mexia em papéis e voltava ao computador, se calhar a fazer algo muito importante, mas não haverá mais computadores? E os bancários que estão atrás a fazer não sei o quê, não poderiam abrir mais uma caixa para atender as pessoas, na sua grande maioria pessoas de idade e que aguardam em pé? As pessoas reclamam, claro, mas baixinho. Felizmente, como tinha tirado as duas senhas, fui atendida logo a seguir. E saí a pensar no bizarro desta situação e arrependida por não ter reclamado, mas depois de tanto tempo de espera, não tive tempo para escrever. E é assim que nos desgastamos, enervamos e perdemos tempo à espera.
E nestes momentos pergunto onde estão os coordenadores, chefes desta gente? Provavalmente também a beber a merda do café ou do galão!
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