Confesso que já não sei muito bem o que é estar um fim-de-semana inteiro com a família e em casa. E mesmo com as temperaturas altas que se fizeram sentir estes dois dias e sem ir à praia, soube bem.
Deu para descansar, para ir passear a Azeitão, para ir almoçar fora com os meus pais, para organizar fotografias que aguardavam há meses na confusão de uma pasta perdida no portátil ( e ainda ficaram algumas por organizar), para estar e conversar com o pai e com a mãe, para fazer uma sardinhada de domingo com amigos dos meus pais e comer à séria, para preparar a entrevista de amanhã, para pensar na vida, para dormir e parece que quando posso dormir nunca consigo dormir tudo o que quero, para ler o Ipsilon e o Expresso, para descansar.
E soube bem. Estar no terraço e sentir a brisa e o tempo sem tempo.
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