Klimt

27 de agosto de 2008

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É absolutamente estranha esta sensação de mudança, ou de descoberta. O meu não eu a vir ao de cima. Ou talvez o eu que eu não assuma ou que não me permitisse assumir. Mais leve e solta. Mais à descoberta. Mais (in)sana. Como se de uma personagem se tratasse. Alguém que se revela em alguns momentos e a algumas pessoas. Ou que se esconde. É estranho descobrir-me. É estranho as certezas não o serem. É estranho não ser eu. Ou talvez ser. É tudo estranho. Mas libertador. E até pacificador.

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"Quanto mais claro/ Vejo em mim, mais escuro é o que vejo./ Quanto mais compreendo/ Menos me sinto compreendido./ Ó horror paradoxal deste pensar... " Fernando Pessoa