José Gonzaléz na Aula Magna...
Klimt
29 de abril de 2008
27 de abril de 2008
Hoje é dia de...
Easy Stars All Stars na Aula Magna a tocar o "OK Computer" dos Radiohead em versão reggae e ska
25 de abril de 2008
23 de abril de 2008
Sábia Miranda
Li isto aqui e não resisti roubar para este blog. A isto chamo sabedoria! Grande Miranda!!Sábia Miranda!
"Smart, yes, sometimes cute, but never sexy. Sexy is the thing I try to get them to see me as after I win them over with my personality."
in "Sexo e a Cidade"
"Smart, yes, sometimes cute, but never sexy. Sexy is the thing I try to get them to see me as after I win them over with my personality."
in "Sexo e a Cidade"
Dia Mundial do Livro
Hoje é dia Mundial do Livro e há jornais a oferecer livros (aproveitem!, há eventos relacionados com o dia, como por exemplo a exposição no Palácio da Ajuda sobre José Saramago que se inaugura hoje.
Eu estou a ler este livro
E vocês, o que andam a ler?
Eu estou a ler este livro
E vocês, o que andam a ler?
22 de abril de 2008
Hoje é dia de...
ASA no Santiago Alquimista
E o que eu tive de fazer para ganhar este bilhete na Guest List da TMN é no mínimo hilariante! Futuramente será relatado neste blog.
E o que eu tive de fazer para ganhar este bilhete na Guest List da TMN é no mínimo hilariante! Futuramente será relatado neste blog.
21 de abril de 2008
Ele há dias em que não deviamos sair de casa...
Como os azares acontecem quando menos precisamos e quando menos dinheiro temos, no sábado o azar bateu à porta e o meu carro foi assaltado em Lisboa, canhão da fechadura arrebentado, cd’s roubados e um saco com dois tapetes do Ikea comprados para a minha colega também roubados. Nada estava à vista. Prejuízo dos bens e prejuízo da fechadura e toda a revolta associada a estes acontecimentos. Mas haja saúde…..
Estas frases feitas não consolam mesmo nada!!Buáááá!!!
Estas frases feitas não consolam mesmo nada!!Buáááá!!!
19 de abril de 2008
Leite-creme
Sim, eu estou de dieta, mas de vez em quando também não faz mal e hoje comi o melhor leite-creme que me lembro!!Divinal!!
Novidades na minha casa
Hoje foi dia de ida ao IKEA para comprar a cama, o colchão, e as duas estantes(apenas com uma porta de vidro, porque não existiam mais em stock. As restantes 3 portas vêm na terça). Ainda deu para comprar uns varões para a cozinha e uma tábua para cortar legumes. O dinheiro não deu para muito mais. As coisas novas chegam amanhã. E estou pobre, mesmo pobre....
O relato continua amanhã.
O relato continua amanhã.
17 de abril de 2008
Girls stuff
Café com 4 amigas numa destas noites. Conversa animada e sempre bem humorada. Planos. Trabalho. Futebol. Viagens. Dinheiro. E qual o assunto que falta aqui nesta sequência? Fácil, não é? Sim, homens e relações. Conversa puxa conversa e pimba, surge a ideia. Vamos visualizar e materializar o nosso homem ideal. Como? Não é óbvio? Escrevendo num pedaço de papel as características essenciais para o homem que queremos ao nosso lado. No essencial há uma certa unanimidade e convergência. Existem particularidades, claro que existem,mas poucas. Ou seja, conclusão inevitável deste delicioso e muito divertido episódio adolescente é que todas queremos o mesmo homem.O que é preocupante. Se todas queremos o mesmo homem e queremos exclusividade, e se ele se vai mesmo materializar só porque escrevemos no papel e o visualizámos, será que vamos ter vários clones a surgir nas nossas vidas? LOL!
Não-conformismo
"Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; fique certo de que mais valem todos os erros se forem cometidos segundo o que pensou e decidiu do que todos os acertos, se eles forem meus, não seus. Se o criador o tivesse querido juntar a mim não teríamos talvez dois corpos ou duas cabeças também distintas. Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que depois da oposição venha a pensar o mesmo que eu; mas nessa altura já o pensamento lhe pertence. São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem."
Agostinho da Silva
Agostinho da Silva
Medos
Para quem não sabe eu tenho medo de vento. Vá-se lá perceber estes medos.
Pode cair um dilúvio e o céu rebentar de trovões e relampâgos que eu nem pestanejo. Vá, ok, se estiver na rua sinto um pouco de medo por estar exposta. Mas medo, medo à séria, daquele de me tirar o sono e de nem descansar se souber que alguém de quem eu gosto anda na rua ou de carro, esse medo só mesmo com vento forte. Vento como o desta noite tempestuosa.Sinto-me desconfortável e sem conseguir sossegar. Tenho medo.Odeio vento!
Pode cair um dilúvio e o céu rebentar de trovões e relampâgos que eu nem pestanejo. Vá, ok, se estiver na rua sinto um pouco de medo por estar exposta. Mas medo, medo à séria, daquele de me tirar o sono e de nem descansar se souber que alguém de quem eu gosto anda na rua ou de carro, esse medo só mesmo com vento forte. Vento como o desta noite tempestuosa.Sinto-me desconfortável e sem conseguir sossegar. Tenho medo.Odeio vento!
16 de abril de 2008
Novo àlbum dos Dead Combo
São Portugueses, negros, instrumentais, cinematográficos. Sempre que os ouços penso em filmes intensos, negros, pesados, penso no lado escuro e obscuro de Lisboa, projecto imagens. Admiro imenso o trabalho destes senhores. Já os vi este ano e espero voltar a ver. Chamam-se Dead Combo e têm novo àlbum chamado "Lusitânia Playboys". Visitem-nos e escutem-nos aqui
Gosto tanto de ouvir estas notícias...
Juros sobem...
Petróleo sobe...
Tudo sobe, menos a minha qualidade de vida!
Raios parta a merda da economia!
Petróleo sobe...
Tudo sobe, menos a minha qualidade de vida!
Raios parta a merda da economia!
12 de abril de 2008
11 de abril de 2008
Os dias das pequenas coisas
Gosto dos dias assim. Dias de pequenas coisas. Acordar depois de uma noite bem dormida, tomar aquele banho retemperador e revigorante. Ter tempo para tudo. Sair de casa a sentir-me bem. Sentir a temperatura fria e os tímidos raios de sol. Chegar ao trabalho e encontrar o silêncio. Tomar um café bem quente, apesar de pouco forte. Ligar o computador e serenamente iniciar o inevitável dia de trabalho. Ajuda ser o último desta semana. Trabalhar muito. Ver as tarefas a desaparecerem e o trabalho a render. Não parar e não sentir aquela falta de estímulo e odesânimo. Trabalhar num impulso. Breves paragens para café ou para uma piada. Sentir-me serena e eficaz.
Sair do trabalho e dirigir-me calmamente a casa. Arrumar uma coisa e outra, fazer o jantar, ver o que é necessário fazer amanhã. Sentar-me ao computador, passar o olhar por alguns jornais, pelos habituais blogs e sites de música. Organizar a agenda dos espectáculos e das coisas a ver.
Aquecer a pequena e apetitosa fatia de pizza, porque hoje é dia de pequenos pecados alimentares. Comê-la à boa maneira solitária, no sofá com o prato em cima do tabuleiro colocado em cima dos joelhos enquanto se vê o telejornal.
Agora descanso e escrevo. Daqui a pouco arrumo a cozinha e preparo-me para sair e ver o mundo.
Gostava que todos os dias pudessem ser assim. Ou que em todos os dias sentisse esta doce serenidade dos dias tranquilos, com as pequenas coisas que pelo menos não nos deixam tristes. E é tão bom!
Sair do trabalho e dirigir-me calmamente a casa. Arrumar uma coisa e outra, fazer o jantar, ver o que é necessário fazer amanhã. Sentar-me ao computador, passar o olhar por alguns jornais, pelos habituais blogs e sites de música. Organizar a agenda dos espectáculos e das coisas a ver.
Aquecer a pequena e apetitosa fatia de pizza, porque hoje é dia de pequenos pecados alimentares. Comê-la à boa maneira solitária, no sofá com o prato em cima do tabuleiro colocado em cima dos joelhos enquanto se vê o telejornal.
Agora descanso e escrevo. Daqui a pouco arrumo a cozinha e preparo-me para sair e ver o mundo.
Gostava que todos os dias pudessem ser assim. Ou que em todos os dias sentisse esta doce serenidade dos dias tranquilos, com as pequenas coisas que pelo menos não nos deixam tristes. E é tão bom!
A chuva e o vento continuam. A temperatura baixou depois daquele ameaço de Verão. Voltámos a calçar as botas e a vestir os sobretudos. Há uma semana que chove, faz vento e troveja. Tudo bem que em Abril, àguas mil, mas já chega.! Eh pá, ó S.Pedro tu vê lá se no fim-de-semana melhora porque já não há paciência para olhar para a janela e ver o céu cinzento e dias deprimentes.Vá, negoceia aí com o Sol!
10 de abril de 2008
"Persepolis"
Vi este filme e adorei. Sabia que era de animação, baseado numa B.D. e que falava numa menina Iraniana que ouvia Iron Maiden e música punk. O filme é obviamente muito mais que isso. É a história de uma criança criada num ambiente fortemente politizado, idealista, educada para a independência e liberdade. Marjane Satrapi é a menina que vê Teerão enterrar o Xá e surgir uma política religiosa restritiva e castradora. É a menina que é obrigada a fugir e que passa por tantas mudanças, dúvdas, liberdades. É a menina que é derrotada por um grande amor e que regressa e se esquece da luta e dos que lutaram. Passou por mortes, guerra, mas foi o amor que a destruiu. A mãe diz-lhe que a educou para ser livre e independente. A avó diz-lhe que é medíocre porque quando partiu o único conselho que lhe deu foi para se manter íntegra a si mesma e nunca se esquecer de onde veio. Muitos irão fazer-te mal, mas não esqueças quem és.
Gostei muito do filme por tudo. Por ser uma animação e ter pormenores fantásticos. Por ter história e política. Por falar música. Por falar de ideais e de valores.
Falta-nos isso. Ideiais. Causas. Lutar por algo. Somos uma geração sem lutas. Uma geração virada para si. As minhas angústias e frustrações são o reflexo disso.
Quero rever em DVD.
Gostei muito do filme por tudo. Por ser uma animação e ter pormenores fantásticos. Por ter história e política. Por falar música. Por falar de ideais e de valores.
Falta-nos isso. Ideiais. Causas. Lutar por algo. Somos uma geração sem lutas. Uma geração virada para si. As minhas angústias e frustrações são o reflexo disso.
Quero rever em DVD.
Decisão tomada
Voltar a estudar para correr atrás do sonho adiado para aí uns 10 anos.
Adeus sentimento de inferioridade, adeus medos, adeus pensar que não consigo.A decisão está tomada e vou fazer o atelier de rádio do Cenjor. Agora é saber se posso concorrer e se consigo entrar.
E olá sonho! Olá coragem!
Espero que não existam decepções.....
Adeus sentimento de inferioridade, adeus medos, adeus pensar que não consigo.A decisão está tomada e vou fazer o atelier de rádio do Cenjor. Agora é saber se posso concorrer e se consigo entrar.
E olá sonho! Olá coragem!
Espero que não existam decepções.....
Eu descobri este blog
Eu descobri este blog e gostei. E vou tirar uma foto assim e colocar aqui no blog
Estou com um desejo irresístivel...
Acordei com este imagem e este sabor. E resisti! Estou de dieta e muito determinada! E a emagrecer. Já se nota na roupa. Amanhã satisfaço o meu desejo. Às sextas permito-me um doce. Estes palmiers estão com tão bom aspecto....
Ontem foi dia de...
Estar sem Internet e não poder assinalar no blog o concerto dos The Hives de ontem.
4 de abril de 2008
3 de abril de 2008
E lá fui eu apagar mais um fogo. Mãe a chorar porque a avó está com o pé negro. E lá vou eu imediatamente após comunicar à minha chefia a minha saída súbita.
Chego ao lar e a avó está realmente com o pé muito vermelho e inchado. E os dedinhos por baixo já estão negros. Alguma preocupação. Tio perturba um pouco a nossa atenção, mas não consegue desviar as atenções. Para ele não ficar sozinho, a minha mãe fica triste mas não vai. O meu pai também não precisa de ir, porque nestas coisas quem ajuda é a mãe e o meu pai não pode ficar sozinho com o meu tio, não vá o diabo tecê-las.
A ambulância chega, a simpatia dos bombeiros é comovente. Avó beija a neta e a neta arranca em direcção ao hospital para a avó a sentir presente.
Vejo-a entrar tão velhinha e desprotegida. Chamam-me. É a Maria João, perguntam. Sorrio e aceno com a cabeça. Sim, porque ela já estava a dizer o meu nome e a falar de mim. Está boa de cabeça a minha avó. Perguntam-me informações. Confirmo tudo com ela porque ela sabe responder. Não é diabética, não tem problema nenhum, teve apenas uma trombose há 3 anos, mas como não consegue andar sozinha porque já não tem equilíbrio, a circulação está a falhar. Médicos excelentes. Dizem que ela é muito querida. Querem uma segunda opinião. Temos sorte porque os médicos da vascular estão cá e vão observá-la. Suspeitam de vasculite. Saia com ela para não estar aqui fechada e depois chamamo-la. Lá nos chamam e o exame é feito. O problema não é falta de circulação na perna, mas no pé. Os pés estão a morrer. Mostro a medicação que ela está a tomar. O médico decide mudar a medicação e marcar uma consulta para daqui a 15 dias. Como ela tem 94 anos não vão operar e se a medicação não resultar, terão de cortar para não gangrenar. Isto é dito com alguma pena, mas com uma assertividade assutadora. Assolam-me um sem número de pensamentos. Os 94 anos da minha avó. A sua debilidade física mas a sua clareza mental. A genica da minha avó. Mulher trabalhadora do campo. Porque tem ela de passar por isto nesta idade? Sem pés, de cadeira de rodas, sem se poder mover mesmo. Sem a podermos levar tantas vezes a casa. O sofrimento da operação e da recuperação. Porque tem o Deus em que ela tanto acredita de a fazer passar por isto? Não poderá ela simplesmente não acordar um dia e ir de encontro ao seu Deus. Fiquei tão triste. Só me apetecia chorar e abraçá-la até ao fim. Não tenho esperança. Espero que se vá suavemente, sem mais sofrimento, sem se ver desfeita, sem ver pedaços dela, de um ela que já não existe.
Chego ao lar e a avó está realmente com o pé muito vermelho e inchado. E os dedinhos por baixo já estão negros. Alguma preocupação. Tio perturba um pouco a nossa atenção, mas não consegue desviar as atenções. Para ele não ficar sozinho, a minha mãe fica triste mas não vai. O meu pai também não precisa de ir, porque nestas coisas quem ajuda é a mãe e o meu pai não pode ficar sozinho com o meu tio, não vá o diabo tecê-las.
A ambulância chega, a simpatia dos bombeiros é comovente. Avó beija a neta e a neta arranca em direcção ao hospital para a avó a sentir presente.
Vejo-a entrar tão velhinha e desprotegida. Chamam-me. É a Maria João, perguntam. Sorrio e aceno com a cabeça. Sim, porque ela já estava a dizer o meu nome e a falar de mim. Está boa de cabeça a minha avó. Perguntam-me informações. Confirmo tudo com ela porque ela sabe responder. Não é diabética, não tem problema nenhum, teve apenas uma trombose há 3 anos, mas como não consegue andar sozinha porque já não tem equilíbrio, a circulação está a falhar. Médicos excelentes. Dizem que ela é muito querida. Querem uma segunda opinião. Temos sorte porque os médicos da vascular estão cá e vão observá-la. Suspeitam de vasculite. Saia com ela para não estar aqui fechada e depois chamamo-la. Lá nos chamam e o exame é feito. O problema não é falta de circulação na perna, mas no pé. Os pés estão a morrer. Mostro a medicação que ela está a tomar. O médico decide mudar a medicação e marcar uma consulta para daqui a 15 dias. Como ela tem 94 anos não vão operar e se a medicação não resultar, terão de cortar para não gangrenar. Isto é dito com alguma pena, mas com uma assertividade assutadora. Assolam-me um sem número de pensamentos. Os 94 anos da minha avó. A sua debilidade física mas a sua clareza mental. A genica da minha avó. Mulher trabalhadora do campo. Porque tem ela de passar por isto nesta idade? Sem pés, de cadeira de rodas, sem se poder mover mesmo. Sem a podermos levar tantas vezes a casa. O sofrimento da operação e da recuperação. Porque tem o Deus em que ela tanto acredita de a fazer passar por isto? Não poderá ela simplesmente não acordar um dia e ir de encontro ao seu Deus. Fiquei tão triste. Só me apetecia chorar e abraçá-la até ao fim. Não tenho esperança. Espero que se vá suavemente, sem mais sofrimento, sem se ver desfeita, sem ver pedaços dela, de um ela que já não existe.
2 de abril de 2008
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