26 de outubro de 2007
Descansa em paz
A minha amiga Rosa Branca (não a Rosa que vocês conhecem) tem este nome poético escolhido pela mãe. A mãe da Rosa faleceu hoje. A notícia abate-se sobre mim. Lá longe em Madrid a Sílvia dá-me esta notícia. Choramos nós as nossas pequenas infelicidades e infortúnios e a Rosa perde a mãe. Somos tão egoístas. Sente-se esvaziada e um sopro. Foi repentina esta morte. Ninguém esperava. Quero acompanhá-la neste momento mas ela estava em Viseu e é na terra que a viu nascer que permanecerá. A Sílvia quer vir. Procura vôos e tenta estar perto neste momento difícil. É isto a amizade. Revela-se assim. Não sabemos o que dizer e o que fazer. Somos impotentes perante estas realidades. Sofremos com o sofrimento dos nossos. Sentimo-nos pequenos e fracos. Dizemos que estamos aqui e estamos. Estamos contigo Rosa Branca.
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"Quanto mais claro/
Vejo em mim, mais escuro é o que vejo./
Quanto mais compreendo/
Menos me sinto compreendido./
Ó horror paradoxal deste pensar... "
Fernando Pessoa
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