Klimt

31 de janeiro de 2008

Restaurante Vegetariano PSI

Descoberta deste fantástico restaurante vegetariano



Perto do Campo Mártires da Pátria. Boa comida e ambiente muito agradável e repousante! Aconselho vivamente!

Um cheirinho das nossas aulas de danças europeias..

Nas nossas aulas aprendemos este tipo de danças:



Sentem a música? A sonoridade dos instrumentos tradicionais? A dança em grupo e a pares e a partilha da riqueza da tradição musical de cada povo. Estou a adorar e a descobrir novos sons e novas tribos!

Devaneios

Nos devaneios há duas novas aquisições. Uma torce pelo Benfica e outra pelo Porto. O que vale é que há democracia naquele blog!:-)O nosso blog está mais rico de pessoas, de opiniões e de vidas. Faz falta, porque cada vez mais, algumas de nós criam blogs pessoais, onde escrevemos, esquecendo-nos daquele que foi o primeiro e que despoletou toda esta actividade na blogosesfera. Meninas, os devaneios são vossos, para usar e abusar. Fico á espera de mais posts.

Esqueci-me do novo blog sobre o Tiago

Falei no Tiago, o meu mais pequeno sobrinho, e esqueci-me de mencionar que adorei o blog do Tiago. Adoro vê-lo e saber dele através do blog e acompanhar o seu crescimento como se ele(s) estivesse(m) sempre aqui. E aquela lagrimazinha quando leio que o pai apresentou o mundo ao filho....lindo! Continuem a escrever.

Nota: Miguel, tu habitua-te a postar. Há uma visão muito feminina e muito maternal nesse blog, que é vosso.

Viciada na voz e na música desta cabo-verdiana



Dia 24 de Fevereiro no S. Luiz

30 de janeiro de 2008

Algumas das coisas que me caracterizam...

  • Os cabelos compridos e despenteados;
  • Os sinais na cara;
  • Sempre de relógio e muito dependente do tempo;
  • os cachecóis e lenços à volta do pescoço (já ando menos dependente deles);
  • Sempre a mexer em algo com as mãos para esconder alguma timidez;
  • mão rudes;
  • nariz perfeitinho ou quase perfeito (LOL!);

e nesta fotografia tão escondida dá para ver tanta coisa...

Nota: Não percebo bem o propósito deste post mas apeteceu-me escrever isto.

Perda

É sempre difícil perder alguém. Todos já passámos por isso. Todos voltaremos a passar. E é sempre como a primeira vez. É difícil ver os amigos perderem alguém. A tristeza, o vazio, a mudança no brilho dos olhos. É difícil saber o que dizer. Cada um de nós é diferente. Temos formas de vivenciar e de exteriorizar o que sentimos. Eu sei o que sentes, mesmo que o sinta de forma diferente. Este post é para ti e para ti. Vocês sabem quem são. Estou aqui para o que precisarem, para vos ouvir, para um desabafo. Sim, eu também detesto que me digam que tudo passa e que o tempo cura tudo. E sim, eu também sei que é verdade. Mas até passar...eu estou aqui.

Primeiros concertos do anos
















Os primeiros concertos do ano foram Dead Combo na Galeria ZDB(25/01/08) e o Kusturika no Coliseu(26/01/08). Radicalmente diferentes ao nível da sonoridade. Idênticos na qualidade, na intensidade e na entrega. Magnífico início musical do ano. Pela quantidade de concertos já agendados para 2008, prevê-se um ano muito rico. Haja dinheiro e muita sorte nos passatempos!

Casa

A minha casa já foi pintada. O chão dos quartos já foi afagado. Já limpei quase tudo a fundo. Falta limpar as janelas e a parte de cima dos armários porque me esqueci que precisava de um escadote.Já guardei nos roupeiros algumas coisas. Coisas pequenas. Agora é pensar na mobília e no que se consegue comprar. E no que nos vão arranjar. Já me deram uma mesa para a sala, uma mesa para a televisão, uma televisão que precisa de ser arranjada. Lá está a minha casa à minha espera. Vazia. Ainda a cheirar a tinta e a verniz. Estou cheia de vontade. Cada vez tenho mais vontade.

De mãe para filha

Este Domingo a minha mãe andou a ver nos armários o que andava para lá escondido. Memórias de todos estes anos ali escondidas nos armários. Procurava coisas que eu poderia levar para a minha casa. Foram-se enchendo sacos com pequenas coisas que seriam úteis. A ideia de que queria a coisa x a combinar com a coisa y já se desvaneceu um pouco. Nesta fase, há que pensar que dá jeito e é útil, apesar de não ser o idealizado e o bonito. Lá se embalaram uns pratos, talheres, copos, canecas e outras pequenas coisas que seriam úteis. Pela primeira vez percebi que se esvaziava um armário para encher outro. Há uma passagem de testemunho. De mim para ela. Lentamente as coisas vão saindo. Eu vou saindo lentamente sem se aperceberem muito.Mas continua ali um pedaço da dependência. Eles é que dão. Vai dar-te jeito. Para não gastares dinheiro agora. É estranho. Tudo é estranho. Custou um bocadinho. Apesar de tudo. Estou de saída.

Tiago

Gostei muito de ver o Tiago. Estava tão diferente. Tão crescido e tão bonito.E a Tella. A Tella já é mãe. Não apenas aquela mãe que dá à luz. A Tella é a mãe que dá à luz, que diz ó filho, que se preocupa com ele acima de tudo, que olha e cuida dele com aquele olhar de amor que só as mães têm. A minha Tella já não é a minha Tella das tardes de esplanada na Faculdade a fumar cigarros. É Tella, mãe do Tiago, que já não fuma, que escreve no blog sobre o seu filho e que pesquisa na net sobre amamentação e quais os prós e contras para o crescimento do seu bébé. A vida avança, nós crescemos e passamos a ser de mais pessoas. E é bonito ver tudo isto assim de longe.

Sofia

Depois de ouvir falar tanto da Sofia e das inúmeras histórias. Depois de ler o blog dela. Depois dela ler o meu blog e de perceber um pouco quem eu sou. Depois de ter recebido a prenda de Natal mais inesperada e deliciosa. Depois de ter sido convidada para ir jantar a casa dela algumas vezes e nunca poder, fui finalmente jantar a casa da Sofia. Ouvi falar tanto das casa da Sofia, do bom gosto dela. Agora que vi a casa, já percebo do que falam. A casa é linda! Linda! Adorei cada pormenor, cada recanto! E adorei os quadros do Klimt! O jantar foi óptimo. Raclette. Não comia raclettte desde 2003, ano em que estive em Estrasburgo. Foi óptimo recordar os sabores e o prazer de comer raclette rodeada de amigos e uma boa conversa. E a pequena Madalena só nos faz desejar ser mães de uma bébé tão linda, tão redondinha, tão serena, tão doce. Gostei muito dessa noite!

Danças Europeias...e Kizomba

Tenho a certeza que já leram nos Devaneios sobre esta nova aventura. Tudo começou num acaso. Uma festa de Reis no Centro Galego. Depois um convite para um baile de danças tradicionais. E a descoberta de danças tradicionais europeias numa sociedades cheia de gente alternativa. Descoberta neste site das aulas de dança e lá fomos nós. Adorei as europeias! Acho que vou continuar. Por mero acaso sou levada a três aulas de kizomba, que têm sido bem divertidas. Tenho-me divertido imenso. A companhia tem sido óptima.Tenho perdido alguma inibição e vergonha. Sou realmente má a dançar e um pé de chumbo, mas são apenas passos. Acho que com insistência e um pouco mais lentamente que os restantes companheiros, vou conseguir dar uns passinhos jeitosos. É decididamente um excelente fim de dia. Divertido, cansativo e sempre dá para perder uns quilinhos!

Tenho de comover-me quando...

No seguimento do post anterior tenho de comover-me quando leio no blog da Sofia no post sobre os desejos para 2008: "quero Amor na vida da Maria João". E comovo-me por ambas as coisas. Por estar nos desejos de 2008 dela e por ela me desejar amor. Obrigada Sofia!

Ver-te

Há sítios em que eu sei que te posso ver. Claro que sei. O Bairro Alto é um deles. Fui lá muitas vezes e fugi dos sítios onde estavas. Onde estivémos. Porque não te queria ver. Porque recordar o que passei nesses locais ainda é difícil. Nunca te vi. Sabia onde não te ver. Pensei que poderia não acontecer. Muito menos naquela noite, naquela rua, naquele bar. Estava tão bem disposta nessa noite! Falava com um amigo que não via há muito tempo e que curiosamente conhecia uma amiga minha. Falávamos sobre isso. Sobre a pequenez do mundo, sobre uma alcunha dele que eu desconhecia e sobre episódios engraçados da nossa viagem a Praga. Quando os meus olhos vêm a 100 metros um amigo dele. Foi como se um murro me atingisse o estômago. Continuei a rir e a falar energicamente. O medo dele poder estar lá...e continuei a falar e rodei o olhar como se acompanhasse um gesto do discurso e vi-o. Meio escondido e a olhar de soslaio. Só me lembro dos olhos azuis. Mais um murro e senti o corpo a tremer e sem saber o que fazer. Sempre a falar energicamente. A imagem de que não se passava nada e que eu estava muito bem. Eu que detesto estas merdas das aparências. Não sei se ele me viu olhar. Espero que não. Só sei que deixei passar um tempo, subi para junto dos meus amigos e disse à Sílvia. Ela vi-o. Perguntou se estava de pullover azul. Eu nem sabia. Só me lembro dos olhos e do olhar,da minha tristeza e da pseudo e excessiva demonstração de alegria. Mas era ele. Ela diz-me que eu estou bem. Senti-me tão estúpida! Não queria falar-lhe. Não conseguia. Claro que fiz pior! Dei imagem de parva, antipática e distanciei-me de uma pessoa que queria manter como amigo. Só me apercebo destas coisas quando me acalmo, deito a cabeça na almofada e fico enraivecida por não reagir às situações. Porque nada aconteceu. Ninguém me fez mal. Acabou apenas.
Ele passou por nós. A minha amiga diz que hesitou em falar-me a à Sílvia, que estávamos de costas e falávamos sem parar. Não sei. Não vi. Fomos os dois parvos. Eu ainda mais parva. Porque o amigo deve ter visto que eu o vi. E ele é capaz de ter visto que eu ou algum dos meus amigos o viu. Eu sempre na minha máxima estupidez. Fui mesmo parva!! Um beijo, um olá tudo bem?, um o que tens feito?, qualquer coisa!!Isto custa alguma coisa? Nada! Naquele dia era a coisa mais difícil do mundo com as mãos e as pernas a tremer e o coração a disparar. O pior é que sonhei a noite toda com ele, pensei nisto uma série de dias, tive-o sempre presente e a verdade é que ele ainda está presente, porque se não estivesse, eu teria falado com alguém com a maior naturalidade e simpatia. Porque de um amigo se trata. Apenas isso. Nunca mais será nada mais que isso. E apesar de nunca se dizer nunca, este nunca é tão real que dói. E ele nem me falou....

Tia

A minha tia piorou, piorou e a decisão teve de ser tomada. A minha mãe desgastou-se e aguentou até ao limite das suas forças. Mas chegou o dia e ela teve de ir para o lar. A situação que se arrastava e que já me enervava pela injustiça, pelo esforço e por algum egoísmo e comodismo do meu tio, terminou naquele dia. Estava a tornar-se insustentável e eu só queria que aquela decisão se tornasse realidade. Mas no dia em que se tornou realidade, ouvi-la dizer ao telefone que me agradecia muito e que já não ia durar muito...é tão duro saber que vamos para um sítio porque já não somos quem éramos, porque estamos dependentes dos cuidados de estranhos, rodeados de estranhos nas mesmas condições. Estamos sós. Sós até ao fim. Nada melhorará. Só piorará até ao adeus. E viver os último dias das nossas vidas sabendo isto, deve ser das piores coisas da vida. A minha família anda a abandonar-me. Ou eu ando a abandoná-la. Estamos todos cada vez mais sós.

Mortes

Existem figuras que não vale a pena recordar. Suharto: o ditador, o violador dos direitos humanos, o corrupto...Mas aqui fica, para que não volte a acontecer. Para que não nos esqueçamos que todos temos um fim e o que fica de nós são apenas 2 ou 3 palavras, 2 ou 3 adjectivos. No caso deste senhor, fica o lado mau do ser humano.

Tinha a minha idade. 28 anos. Morreu. Diz-se que de overdose. Não se sabe bem. Dele ficaram-me algumas imagens em alguns filmes. Falou-se muito dele num filme que para mim é sobretudo de sensibilidades. Fica-me a imagem de um beijo debaixo de umas escadas. Um beijo intenso. Nunca me esqueci da intensidade que transmitem os dois actores naquele beijo. Lembro-me desta frase da personagem Jack Twist : "I wish I knew how to quit you"(eu também gostava de saber...). Foi-se o homem. Ficam os filmes. Fica a imagem do seu sorriso.

Morreu este escritor tão polémico e para muitos considerado excêntrico. Luiz Pacheco não era um escritor do seu tempo. Estava largos anos à frente do seu tempo. Morreu mais um dos que agitavam a sociedade e a literatura. Paz à sua alma, não! Ele preferiria agitação à sua alma!

Estou de volta!

Estou de volta!

Ainda sem portátil próprio, mas com o portátil do emprego e com liberdade de escrever no meu blog.

Tinha anotado ideias e apontamentos que não queria deixar em branco, mas agora parece que todas as ideias se varreram da minha cabeça.

Mas há que colocar novos posts neste blog!

Não vou colocar nenhuma ordem cronológica ou temática nos posts. Vou postar coisas que me marcaram e sobre as quais gostava de ter escrito no devido momento, mas que como sabem não pude fazer.

O blog está activo novamente!

24 de janeiro de 2008

Gandhi



"TODAY IS THE TOMORROW YOU WORRIED ABOUT YESTERDAY. WAS IT WORTH IT?"

Gandhi

22 de janeiro de 2008



Já está confirmado. Dia 30 vou ter o novo portátil!!!

Vou regressar à blogoesfera cheia de posts em atraso, que têm sido anotados no meu bloco de apontamentos.

Estreia dia 30, neste blog perto de si!

16 de janeiro de 2008

O meu blog também recebeu um prémio!!


Acho que este é o primeiro prémio da minha vida. Minto. Fiquei em segundo lugar na corrida da escola primária e recebi como prémio uma cassete da Xuxa. LOL! Alguém se lembra da Xuxa? Pois é, já foi há muito, muito tempo. Este prémio foi-me enviado pela Sofia

As regras associadas são estas:
1. Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons (entende-se como bom os blogs que costumam visitar regularmente e onde deixam comentários);
2. Somente se recebeu o "Diz que até não é um mau blog", deve escrever um post contendo: a indicação da pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog, a tag do prémio, as regras e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio;3.
Deve exibir a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele.

Obrigada Sofia!

P.S.- Depois deixo aqui as minhas nomeações.

7 de janeiro de 2008

Este blog vai estar encerrado temporariamente

Estou sem computador (deu o berro!) e portanto este blog fica encerrado temporariamente.
"Quanto mais claro/ Vejo em mim, mais escuro é o que vejo./ Quanto mais compreendo/ Menos me sinto compreendido./ Ó horror paradoxal deste pensar... " Fernando Pessoa